Não há pulso, muito menos movimento.
Sua cor, desbotou.
Seu calor, esfriou.
Seu amor, se transformou.
Se transformou em algo que nada tem de amor,
que nada tem de dor.
Simplesmente congelou,
adquiriu consistência áspera e cor acinzentada.
Você não tem o direito de acusá-lo,
não tem o direito de discriminá-lo.
Não exija sua recomposição,
sem antes, dá-lo compaixão.
Deixe-o no meu peito como está.
Sem pulso.
Sem cor.
Sem calor.
Sem amor.
Aqui jaz meu coração.
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Suas palavras muitas vezes são melancólicas, mas sempre, -eu disse sempre-, belas.
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